... Muito Além de Mim... Aqui dentro! ...


SEJA MIL VEZES BEM VINDO!!!

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MUITO ALÉM DE MIM é um Portal de Arte e Luz que dedico a todos, pra que seja uma fonte de energia onde você possa encontrar respostas, caminhos, ânimo, paz, algo que possa lhe ajudar a enfrentar as tempestades e desafios da vida.

Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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quarta-feira, 29 de julho de 2009


A COR DA PUREZA

Desconhecemos o autor


Em razão das drogas, um bebezinho negro foi abandonado por sua mãe em uma caixa de papelão que estava em um lixão próximo a sua casa...

O bebezinho passou toda a noite chorando de frio, fome e pelas picadas dos insetos.

Na manhã seguinte, o caminhão do lixo chegou e enquanto um coletor carregava o lixo até o caminhão, o outro apertava o botão que prensava todo aquele lixo.

Enquanto conversavam, o coletor de lixo pegou aquela caixa de papelão e colocou no caminhão...

De repente, um grito:

- Pare! Desligue a prensa! Eu ouvi um choro de bebê...

A partir deste instante, o bebê foi levado para o hospital e foi muito bem tratado...

Tempos depois, ela conseguiu adotá-lo, embora já tivesse uma filha de 5 anos de idade.

Havia neste hospital uma assistente social branca, que se apaixonou por aquele bebezinho negro tão sofrido e desamparado.

O tempo passou... passou.. e aquele bebezinho completou 5 anos.

Num certo dia, ele estava brincando com sua irmã que já havia completado 10 anos de idade, quando, num certo momento, ela pegou nas mãos dele... olhou... olhou... e depois, olhou para a sua mão... olhou... olhou... e depois, colocou a mão dele sobre a mão dela e perguntou para o menininho:

- Você tá vendo a sua mão em cima da minha?

- Tô sim! respondeu ele.

- Qual a diferença entre elas? perguntou ela...

O menininho olhou pra ela, deu um sorriso e disse:

- Ah, essa pergunta é fácil responder: Minha mão é menor!!!

A irmã sorriu e deu um beijo nele!


Você, que imaginou a resposta antes de ler, compreendeu a MORAL DA HISTÓRIA?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Saudade é o amor que fica!



Depoimento de um médico oncologista do Recife.

No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.

Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além.
Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria..
Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.

Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.

Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.

Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

Meu anjo respondeu:
- Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que a morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando agente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam
dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu
Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muita saudade minha, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo: - E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Um anjo passou por mim...

Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.

Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu". Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.

Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinaste, pela ajuda que me deste.

Que bom que existe saudades! O amor que ficou é eterno.

Rogério Brandão
Médico oncologista clinico
RC Recife Boa Vista D4500
Cremepe 5758"

sexta-feira, 24 de julho de 2009



Tenho andado um pouco ausente mas por motivos de trabalho. Graças a Deus minhas mandalas estão agradando e isso está me fazendo muito feliz. Também estou me preparando pra fazer um encontro com meus amigos pra celebrar meus 50 anos! Nossa! Meio século!


ॐ Ðєℓμ©ล:


O FÓSFORO E A VELA

Certo dia o fósforo disse para a vela:
- Minha missão é te acender.
- Ah, não, disse a vela. Tu não vês que se me acendes meus dias estarão contados. Não faz uma maldade dessa não.
- Então queres permanecer toda a tua vida assim dura, fria, sem nunca ter brilhado, perguntou o fósforo.
- Mas ter que me queimar. Isso dói. Consome as minhas forças, murmurou a vela.
- Tens toda razão, respondeu o fósforo, esse é precisamente o mistério de tua vida. Tu e eu fomos feitos para ser luz. O que eu, como fósforo, posso fazer é muito pouco. Mas se passo a minha chama para ti, cumprirei com o sentido de minha vida. Eu fui feito justamente para isso: para começar o fogo. Tu és vela. Tua missão é brilhar. Toda tua dor, tua energia se transformará em luz e calor.
Ouvindo isso a vela olhou para o fósforo que já se estava apagando e disse:
- Por favor, acende-me.

Desejo que sua luz interior, ilumine não só sua vida, mas também aqueles que estejam a sua volta! Brilhe sempre!
Pax e Lux

domingo, 19 de julho de 2009

Tudo Passa... Isso também passará!


Tudo Passa

Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:

- Não sei por que me sinto estranho e preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.

Os sábios resolveram dar um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:

Debaixo do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir o anel quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando TUDO estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais puder ser feito, aí o rei deve abrir o anel.

O rei seguiu o conselho. Um dia o país entrou em guerra e perdeu. Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que perdeu os companheiros e o cavalo.

Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiado, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:

- Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem...

Olha o abismo e vê leões lá embaixo, não tem mais jeito. Os inimigos estão muito próximos, e aí o rei abre o anel e lê a mensagem: "Isto também passará". De súbito, o rei relaxa. Isto também passará e, naturalmente, o inimigo mudou de direção. O rei volta e tempo depois reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem: "Isto também passará". Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.

Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldades, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos lembremos de que tudo é efêmero, de que tudo passará, de que é impossível perpetuarmos os momentos que vivemos, queiramos ou não, sejam eles escolhidos ou não.

A ansiedade, freqüentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível, mesmo. Mas, em muitos momentos, precipitamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre quase sempre.

A calma, conforme o ditado popular, pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós... Manter as emoções constantemente sob controle é pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos.

"Dar tempo ao tempo" não é sintoma de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos.

Autor desconhecido

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A ARTE DE CONVIVER COM PESSOAS INSUPORTÁVEIS


A arte de conviver com pessoas insuportáveis no trabalho e na vida me levou a entender melhor meu comportamento e de muitos amigos.

A gente sabe que ninguém é perfeito, que nenhum de nós é totalmente anjo nem totalmente demônio.

Então, vamos repensar nossas atitudes, nosso comportamento com nossos amigos e parar com essa desculpa:
"Eu sou assim!" ;
"Eu falo o que penso!";
"Sou curta e grossa mesmo, quem não gostar que se afaste!";
"Que nada, vc está por fora, vc não entende nada..."
"AH! Não" comigo não acontece isso..."

Minha sugestão: SE COLOQUE NO LUGAR DO OUTRO E PENSE: SERÁ QUE EU GOSTARIA DE SER TRATADO DESSE JEITO???

A gente precisa se lembrar sempre que AMOR CURA, PERDÃO CURA, GRATIDÃO CURA!
Bom saber rsrsr

Guidha


A ARTE DE CONVIVER COM PESSOAS INSUPORTÁVEIS
no trabalho (e na vida).

Por: Marcela Tavares

Não importa qual o ramo de atividade que exercemos, mais cedo ou mais tarde temos que conviver com pessoas com um temperamento difícil. O que fazer? Entrevistamos Bruna Gasgon, consultora em comunicação e recursos humanos, que criou apelidos para os tipinhos insólitos que aparecem nos escritórios e ensinar de uma maneira divertida como neutralizar as más influências.

Os insuportáveis podem ser de dois tipos. O primeiro deles é a pessoa é insuportável e pode até precisar de terapia porque não sabe que é assim. No segundo, a pessoa está insuportável porque teve uma semana ruim, está se sentindo mal. "Pelo menos um dia na vida a gente é insuportável", disse Bruna.

"A primeira providência é perceber que você também é uma pessoa insuportável. Eu mesma sou a insuportável número um!", brincou a consultora. Ela frisa que todo o exercício de lidar com pessoas com quem você não se dá bem tem como primeiro momento o autoconhecimento. "Pode ter certeza, em algum momento de sua vida você foi (ou é) insuportável para alguém. Então você tem que refletir sobre as suas atitudes para que o clima do escritório não piore".

Num segundo momento, tente entender a chatice de seu colega descobrindo o que o leva a agir assim. "Se você sabe que alguém dormiu mal, está com uma mãe doente e essa pessoa te dá uma patada, você acaba relevando. É claro que isso não pode acontecer sempre, mas se você está ciente de que a irritação não é com você, a sua dor de cabeça ou sua raiva evaporam", aconselha Bruna.
Finalmente, tente sinalizar que esse tipo de atitude incomoda e muito. "Quando você percebe que está sendo chato e por isso as pessoas se afastam de você, não há quem não tente melhorar", disse a consultora.

Conheça os principais tipinhos difíceis de escritório e aprenda a lidar com eles

Brucutu - Perfil

É aquele que sente prazer especial em humilhar as pessoas, principalmente os subordinados. Ele grita, dá respostas grosseiras e parece que nem percebe o quanto magoa os que estão ao seu redor. Geralmente, ou você engole, ou vira brucutu também. Nenhuma das duas alternativas é interessante.

Por que ele é assim?
Um brucutu pode ter acordado com o pé esquerdo, estar de TPM, "a Tendência Para Matar", disse Bruna. Geralmente tratam mal os subordinados porque acham que têm poder suficiente para escapar de protestos.

O que fazer?
Quando alguém estiver explodindo com você, deixe que a pessoa fale tudo o que quer. "Espere acabar a corda", explica Bruna. Fique parado na mesma posição. "É estranho, mas em todas as pesquisas que fiz, quando alguém se move numa situação dessas, a pessoa que está explodindo fica ainda mais brava".
Finalmente, depois que o brucutu se calar, diga em um tom de voz calmo e baixo que você é um profissional, que merece ser respeitado e de gostaria muito que isso não acontecesse mais. "Pode acreditar, o brucutu se desmonta na hora porque ele percebe que reagiu de forma errada".

Sabe-tudo - Perfil

Sabe aquele chato que sempre te corta no meio de uma reunião porque ele tem certeza de que sabe muito mais sobre o assunto? Também é aquele que fica o tempo todo contando vantagem, falando da viagem sensacional que fez, do melhor restaurante da cidade que só ele conhece, do carrão que comprou.

Por que ele é assim?
Pessoas que tentam mostrar o tempo todo o como são melhores têm um profundo complexo de inferioridade, são muito inseguras, diz Bruna.

O que fazer?
Vire o melhor ouvinte do mundo. Não tente dizer que o seu é melhor ou que você não acha a nova camisa dele tão fantástica assim. Quanto mais você der corda, mais ele vai querer se exibir.

Kid Tocaia - Perfil

O mais nocivo de todos. É aquele colega que faz de tudo para que você fique mal diante dos olhos do seu chefe e que comemora secretamente cada falha que ele vê em você. Fofoqueiro, costuma dar umas alfinetadas em você no meio de uma rodinha e depois solta um "eu tava brincando, amiga!".

Por que ele é assim?
O Kid Tocaia quer alguma coisa que você tem. Pode ser seu cargo, seu cabelo, seu namorado. São patologicamente invejosos.

O que fazer?
É preciso estar atento para que as mentiras espalhadas pelo Kid Tocaia não acabem com a sua imagem na empresa. "O mais complicado é segurar a vontade de sair no braço com o invejoso, mas não adianta revidar. Se você estiver explodindo, vá ao banheiro mais próximo e dê uns gritos de caratê para aliviar a tensão", aconselha Bruna.

Não adianta ficar remoendo o ódio, afinal de contas você não é culpado pela inveja do Kid. "Dedique-se ao seu lazer. Pegue um dia para dar um passeio sozinho. Não adianta ficar acumulando a raiva porque isso faz mal à saúde e atrapalha ainda mais o seu trabalho", disse a consultora.
Frente fria - Perfil

Uma nuvem preta paira apenas sobre a cabeça dele. Tudo está ruim e a pessoa se sente tão mal com tudo e todos que contamina o escritório.
Por que ele é assim?
Os frente fria são pessoas muito melancólicas, que optaram por olhar sempre para o lado negativo das coisas. Sabe aquela história de ver que o copo está meio vazio?

O que fazer?
Não tente argumentar ou brincar de "Jogo do Contente". Eles vão inverter tudo que você disser e achar ainda mais "provas" de que o mundo vai acabar antes das seis da tarde. Principalmente, NUNCA mude seus planos por causa de uma opinião do frente fria.

Disque problema - Perfil

Primo do frente fria, é viciado em reclamar. Se trocam os computadores, reclama que não vai saber mexer nos programas novos. Se pintam as paredes, reclama que o ambiente ficou muito claro.

Por que ele é assim?
Para essas pessoas, reclamar é um vício. É impressionante como eles conseguem estragar a melhor das intenções.

O que fazer?
Chame a pessoa para conversar e fale francamente o que você acha das atitudes dela. Não tente atacar, a conversa tem que ser bastante amigável. Você pode até começar brincando, chamando a pessoa de reclamona. "Na hora o Disque Problema pode fugir da conversa, mas com certeza no dia seguinte ele vai falar com você e tentar reclamar menos", disse Bruna.

Agradecimentos
Bruna Gasgon
Consultora em comunicação e RH
visite: www.matrimonio.webs.com

NOSSO MEDO MAIS PROFUNDO

"Nosso medo mais profundo
não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros."

Nelson Mandela

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pequeno Ensaio sobre a Loucura


Pescado do blog de meu amigo YLEN

http://espirito.blog.br/

Envolvido, ultimamente, em pesquisas sobre transtornos mentais e a visão do Espiritismo em tais casos, lembrei de minha infância. Morando em um bairro da periferia do Recife, posso dizer que ali, tínhamos praticamente um novo linguajar. Talvez até, em alguns casos, um dialeto. Palavras iguais tinham conotação diferente e palavras diferentes muitas vezes exprimiam as mesmas coisas.

Um desses casos envolvia o significado das palavras Louco, Maluco e Doido.

Para nós, Louco era o sujeito ousado, irresponsável com o perigo e que colocava a sua vida em risco. Algo como andar pelas ruas calmíssimas de nosso pacífico bairro após as 23 horas…

Maluco era o sujeito que não atentava com as suas responsabilidades, que vivia curtindo a vida, fazendo coisas engraçadas, chocantes, usava tatuagens, brincos, etc.

E Doido, bem, doido era o Roberto. Aliás, todos o conhecia pelo seu nome completo: O Doido Roberto. Filho de um casal que possuia 23 filhos, sobrevivendo de forma miraculosa em um estado de miséria lamentável, Roberto era um doido gente boa. Não falava coisa com coisa e quando falava, falava sozinho. Dialogava consigo, numa conversa que não cabia estranhos. Vagava o dia inteiro pelas ruas e portava uma saúde invejável no que tange ao corpo físico. Não consigo recordar se alguma vez o soube doente. Quase sempre alegre, prestativo, inofensivo, pacato mesmo, fazia parte da cultura de nossa rua. Quem não conhecia Roberto, o Doido, certamente era novato na área.

Mas, uma coisa chamou-me a atenção muitos anos após a minha saída daquele bairro. Cerca de 20 anos depois de tê-lo visto pela última vez, resolvi matar um pouco a saudade da infância e visitar os amigos que havia deixado.

Não encontrei muitos, é verdade. A maioria havia morrido. Assassinados das mais variadas formas. A violência nossa de cada havia levado muitos sonhos embora. Lembrei-me do filme Os Gritos do Silêncio, que tanto marcou minha infância-quase-adolescência. As ruas mudaram pouco e a miséria apenas permitiu a construção de casas de tijolos, sem acabamento. A sensação, inegavelmente, foi de aperto no peito.

De longe, avistei o Doido Roberto. Aproximei-me, desfrutando das lembranças que cada metro daquele chão me trazia, quando sou surpreendido com a voz clara e alegre:
- É Jair é? Eita, é Jair!! - E pulou de alegria, ao passo que me estendia a mão, com a inocência dos que não têm idade...

A atitude de Roberto me deixou surpreso. Mesmo!

Como podia ele, tão alheio, tão desligado, tão… Doido do juízo, identificar-me 20 anos depois? Eu havia crescido, aumentado de peso, modificado rosto, expressões, forma de pentear o cabelo…

Roberto era doido. Mas, eventualmente, era muito sensível. Como nesse caso, trazia à mente de forma vívida a alegria de reconhecer velhos amigos. Sim, amigos, porque sempre tive por ele o respeito da verdadeira compaixão. Pareceu-me muitas vezes, que ele não era doido completamente, e sim apenas parcialmente, como se ali estivesse aprisionado num corpo que apenas não funcionava muito bem.

Fiquei feliz em ser recepcionado com alegria pelo Doido Roberto…

Só mais tarde pude compreender isso melhor. Quando aprendi que há uma separação entre corpo e alma, foi que pude perceber tudo mais claramente.

Muitos espíritos que abusaram de sua capacidade intelectual, mental, acabam por optar (sim, optar, escolher) renascer em um corpo com debilidades mentais. Outros renascem compulsoriamente, por não apresentarem condições de escolha.De uma ou de outra forma, importa que temos assim a loucura proveniente de um cérebro com mal funcionamento, com lesões orgânicas, o que a medicina diagnostica facilmente através de exames adequados.

Entretanto, um dos grandes mistérios da psiquiatria e das ciências mentaisé esclarecer como pode um cérebro fucionalmente sadio, absolutamente normal do ponto de vista anátomo-funcional, ser portado por um louco?

A Psicologia, Psiquiatria, Fisiologia e Biologia certamente não o podem explicar. A miopia dos homens que acreditam que a Ciência deve curvar-se ao preconceito, imposto pelo materialismo, os impedem de investigar a causalidade dessas patologias. Investigar profundamente.

Muitos espíritos que não foram responsáveis com o seu patrimônio mental ou que levaram outros seres à loucura, ao desespero, ao extremo do sofrimento, acabam por danificar o seu próprio corpo espiritual.

Essa lesão impede o seu funcionamento correto,como é óbvio. Óbvio também que, uma vez reencarnado, mesmo recebendo um corpo plenamente sadio, oriundo da herança genética dos seus pais biológicos, este espírito reencarnante terá disfunções mentais.

E assim, temos uma pessoa com problemas mentais mesmo possuindo um cérebro perfeito. Enigma insolúvel da ciência materialista, engima resolvido com simplicidade pela Ciência Espírita.

Voltando ao Doido Roberto, queremos crer que o seu corpo físico, nesta encrarnação, está recebendo os fluidos deletérios do seu corpo espiritual, responsável pelo seu desequílibro mental e, oxalá, na próxima ele seja, apenas, Roberto.

E que tenhamos um profundo respeito por todos, que na atual encarnação, estão se submentendo à dura provação do reequilíbrio mental.

Abraços do Ylen!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Fantástico!

Muito, MUITO LINDO!

O trabalho de cada um



















No Ramayana, uma das grandes epopéias indianas, conta-se a história do príncipe Rama, um jovem cheio de virtudes.

A esposa de Rama, Sita, fora seqüestrada pelo perverso Ravana.

Ajudado por ursos e macacos, o valente Rama tentava construir uma ponte até à ilha de Lanka, onde viviam Ravana e a prisioneira Sita.

Os ursos carregavam pesadas árvores e os macacos traziam pedras.

Mas, não havia trabalho para um grupo de esquilos. Pequeninos, sem muita habilidade, eles apenas conseguiam pôr alguns grãos de areia na ponte que se formava.

Os esquilos faziam assim: molhavam-se na água e depois rolavam na areia.

Os grãos de areia grudavam no pêlo e eles corriam até à ponte. Ali, sacudiam a areia sobre a construção.

Narra a história que os outros bichos riam dos esquilos e desprezavam suas tentativas de colaborar.

E os esquilos se sentiam humilhados porque seus esforços não eram valorizados.

Alguém resolveu contar a Rama o gesto dos esquilos. Esperava que Rama também risse dos bichinhos ingênuos.

Venha vê-los,Rama, venha se divertir também com esses esquilos tolos!

Mas Rama observou os animaizinhos, que rolavam na areia, enquanto todos à sua volta haviam parado o trabalho para rir.

Gentilmente, ergueu um deles do solo. Acariciou-lhe a pelagem e disse,com amor:

Um dia, todos ouvirão falar sobre a ponte para Lanka. Louvarão o esforço dos ursos e dos macacos, mas eu sou grato a todos os que trabalham. E você, pequenino, tem minha eterna gratidão.

E, diante de todos que olhavam a cena, o príncipe Rama deu um presente ao esquilo.

Acariciou-lhe as costas e seus dedos ali deixaram três listras brancas.

Esta, pequenino, é a marca de minha gratidão, disse Rama.






Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

domingo, 12 de julho de 2009

Rotina!


MAIS UMA MANDALA DE LUZ!

SÉRIE: Pequenos Tesouros
TÍtulo: A INSPIRAÇÃO (Brígida)
Valor:R$ 620,00

BRÍGIDA, que significa "LUMINOSA", é uma deusa tríplice do fogo:
o fogo da inspiração, da poesia, da cura e da advinhação.









A ROTINA
(a.d.)

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir: as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

R O T I N A

Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando
o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no
Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque amar o seu companheiro de maneiras diferentes.

SEJA DIFERENTE!
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...
V-I-V-A!!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida..

E S CR E VA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE.....

V I V A !!!!!!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

No fundo do poço...



(Autoria Dr. Nelson Antônio Médico conferencista e de reputação irrepreensível. )


NO FUNDO DO POÇO...
By Nelson Antonio

Se você é um poço de problemas
Se você é um poço de depressão

Se você é um poço de dilemas

Se você é um poço de solidão ...


Não se agite. Calma. Aquiete a alma.

Apenas o poço parado reflete as estrelas

E o mundo nele se curva admirado para vê-las.




Direitos Autorais NÃO PRESERVADOS
( Diga que é seu , que é de A.D., o que quiser.
Mas se gostar, divulgue.
O poema terá cumprido a missão do poeta: existir...)

PS. Não concordo muito com esse texto sobre os direitos autorais, mas enfim, recebi assim e assim repasso. De qualquer forma é sempre bom respeitar o outro, o criador, o autor, o artista...

domingo, 5 de julho de 2009

Hoje, ao terminar uma mandala, pensava no nome que iria colocar nesta filha mais nova. Precisava pensar em algo que, ao olhá la, visse o nome! Como estas mandalas têm uma técnica diferente de todas as outras, onde uso cristais e brilhos, são as MANDALAS DE LUZ da série: Pequenos tesouros.
Pequenos tesouros porque quero representar nelas os nossos tesouros de sentimentos, pensamentos, atitudes.
Resolvi me inspirar no livro da Iyanla Vanzant UM DIA MINHA ALMA SE ABRIU POR INTEIRO e abri numa pagina qualquer e apareceu A ESCOLHA! Mas eu estava precisando mesmo ler sobre isso! Ultimamente tenho aceitado muita coisa que não quero, que não gosto e, realmente, veio a calhar!
Quando vim para o PC resolvi ver se havia algum resumo desse livro pra ver se achava a historinha da ESCOLHA e olha só o que aconteceu... Só tinha a ESCOLHA!!!!
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=4877178494605940973



Um Dia Minha Alma Se Abriu Por Inteiro
(Iyanla Vanzant)

Este livro é precioso companheiro na jornada que empreendemos em busca da felicidade. Iyanla Vanzant nos fala da Verdade, da Confiança, da Escolha, dos Limites, do Perdão, da Raiva. Do medo, da Culpa, da Alegria e do Amor, valores e sentimentos que fazem parte essencial da vida.

Ela fala como amiga inteligente, sensível e disposta a compartilhar generosamente suas histórias, experiências e reflexões.


Comentários sobre ESCOLHA


ESCOLHA. É a capacidade de reconhecermos alternativas e possíveis conseqüências, permitindo assim a seleção daquilo que for mais desejável, admirável e honrado.



Há uma fábula maravilhosa sobre um coelho e uma bruxa que nos ensina sobre o poder de escolha. A bruxa e o coelho viviam juntos na floresta. Um dia, a bruxa convidou o coelho para acompanhá-la a uma outra floresta. O coelho não queria ir, mas nada disse. Foi caminhando ao lado da bruxa, conversando. Após andarem por algum tempo, pararam para descansar. O coelho disse: ?Estou com sede.? A bruxa arrancou uma folha de arvore, soprou-a e presenteou o coelho com uma cabaça cheia d?água. O coelho bebeu a água e nada disse. Continuaram a jornada. Ao pararem novamente, o coelho disse: ?Estou com
fome.? A bruxa pegou uma pedra, soprou-a e a transformou num punhado de rabanetes. Não era bem isso o que o coelho queria, mas aceitou os rabanetes e comeu-os. Continuaram a jornada. Um pouco depois, o coelho tropeçou e caiu, ferindo-se. A bruxa colheu folhas e pedras e, com algumas palavras mágicas, fez um ungüento que friccionou no corpo do coelho. E ficou ao lado dele até que ele melhorasse. Quando ele se curou, a bruxa transformou-se numa águia, agarrou o coelho e levantou vôo, levando-o até seu ninho e saiu voando outra vez.

Ao voltar, não o encontrou mais. Um dia deu de cara com o coelho na floresta e perguntou:
?Por que tem se escondido de mim??
Saia de perto de mim!, gritou o coelho, tenho medo de você. Não gosto nem de você, nem da sua mágica que vive impondo o que eu não quero!? Os olhos da bruxa encheram-se de lágrimas. Ela então disse ao coelho:
Eu ajudei porque pensei que fosse meu amigo. Você aceitou meus presentes mágicos e agora vira-se contra mim! Por isso, vouamaldiçoá-lo. Deste dia em diante, quando você não expressar os seus desejos,
perderá a capacidade de desejar. E quando não tiver desejos e sentir medo, aquilo de que você tem medo cairá sobre você.?

Moral da história:

Aquilo de que você sente medo cairá sobre você,
e o que você temer, encontrará você.


Precisamos fazer escolha, mas tememos medo de fazer a escolha errada. Deixamos de escolher pelo medo de trocar o velho pelo novo, o conhecido pelo desconhecido. Eis a essência da escolha: a habilidade de expressarmos nosso desejos e de pisarmos em território novo e desconhecido.

A escolha é uma mestra divina,
nada é colocado em nosso caminho por acaso.
Quando nós recusamos a escolher,
perdemos a oportunidade divina
de desenvolver nossa intuição
e obedecer o que manda nosso coração.
A escolha nos ensina como escutar
e por que obedecer.