... Muito Além de Mim... Aqui dentro! ...


SEJA MIL VEZES BEM VINDO!!!

AQUI e no meu SITE:


http://www.guidhacappelo.com/
Emails para: guidha.cappelo7@gmail.com


MUITO ALÉM DE MIM é um Portal de Arte e Luz que dedico a todos, pra que seja uma fonte de energia onde você possa encontrar respostas, caminhos, ânimo, paz, algo que possa lhe ajudar a enfrentar as tempestades e desafios da vida.

Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Queria agradecer aqui o comentário (em poesia) de minha doce amiga Taninha.Não sei outro jeito de agradecer senão publicando aqui pra todos os nossos amigos.
Brigada minha amiga!

Guidha,
Achei lindas suas mandalas....aqui vão meus parcos comentários poéticos -
pois é sempre incompleto qualquer comentário sobre mandalas, quanto mais
realizadas por você, em momentos sublimes de criação e de doação para a
vida. Espero que goste - e que os receba com meu afeto e admiração...


A mandala do coração

...um coração,
pleno de paixão pela vida,
é envolto pela sabedoria da impermanência
enquanto que intimamente
sabe ser imortal...
gera uma gota de luz
para os amantes que são
e para os que estão por vir,
enquanto explode em miríades de cores pastéis
que dançam e se entre-abraçam...
no silêncio da noite,
enquanto dormem os raios do sol,
mandalas são construídas por amantes...
eclodirão assim que ele raiar...
seguem-se folhas e flores.

assim, tudo está
mais que perfeito,
não um tempo -
mas uma vivência
e ressonância:
efeitos do Amor....


O Leque da Vida
(Possibilidades)

"Ao abrir-me
por completo
para ti,
arejei os campos
e compartilho contigo
cores
e as estrelas
que em ciranda dançam...
dançam para ti,
brilham para ti,
enquanto a pérola,
silenciosa - misteriosa
guarda o segredo do mar,
da lágrima
e da superação..."

CONTINUE ASSIM - CRIATIVA E MARAVILHOSA.....
Tenha uma ótima semana,
Tania Belfort

Tem mais fotos no site http://guidhacapelo.multiply.com/photos/album/32#
Dê uma passadinha lá pra conhecer!

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domingo, 29 de junho de 2008


O Tempo certo das coisas...
por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br

Tudo tem sua hora. Por que não respeitamos isso? Por que desejamos conduzir as coisas da nossa forma e temos tanta ansiedade para que tudo se resolva logo?

Quando encontramos alguém queremos logo conhecer a pessoa, desvendar os seus mistérios e descobrir se ela ou ele é confiável ou não. Mas de onde vem a confiança senão da ação do tempo que mostra quem são as pessoas e o valor das coisas?

Temos que aceitar a ação do tempo. Aprender a esperar é uma arte e uma grande evolução espiritual para um mundo em que tudo tem prazo, de validade inclusive. Precisamos tanto assumir o controle das coisas que não permitimos que as coisas durem mais do que supostamente deveriam. Temos pressa de que tudo termine, e não entendemos por que esperar? Por que amadurecer? Nos esquecendo que frutas consumidas antes da hora se tornam rígidas e sem gosto. Verdadeiros venenos para o paladar e a saúde.

O tempo, como dizem os Mestres, é um grande escultor e a paciência o seu cinzel. Mas o que fazer com a nossa personalidade tão desejosa de exercer o controle e cristalizar os fracassos e derrotas?

Há muitos anos, aprendi que devemos trabalhar com metas. E essa verdade assumida temerosamente por mim doeu muito em meu interior porque na época não sabia o que fazer, não tinha metas, portanto, também não sabia ao certo o que desejar. Como fazer planos para o futuro se as coisas do meu presente não eram claras?

Devo confessar que essa história de planejar já me perturbou muito. Várias vezes invejei quem tinha uma idéia concreta do que faria da vida, mas fui percebendo que muita gente não sabia prever o futuro e que não estava sozinha nesta situação de não saber como conduzir a minha história. Felizmente, o caminho espiritual se abriu e todo o meu investimento e estudo nessa área me trouxe compreensão e contentamento.

Aprendi com os Mestres que temos que viver lindamente o momento presente fazendo o melhor. Sendo feliz, tratando bem as pessoas. E mesmo que estejamos atravessando adversidades, precisamos nos manter otimistas.

Quando algumas pessoas me pedem conselhos dizendo que não sabem o que fazer, sempre sugiro que invistam no autoconhecimento, em cursos, em leituras, que tentem freqüentar grupos e aprender com as pessoas, justamente porque quanto mais expandimos nossa vibração e nosso contato com o outro, mais amadurecemos no nosso caminho e nas nossas escolhas. E, assim, as diretrizes do destino vão se tornando mais claras. Com o passar do tempo, agindo com essa abertura, as coisas vão acontecendo e nossas potencialidades virão para fora. Pode acreditar.

Ontem, um amigo me contou uma história que ilustra de forma magnífica a questão da ação divina do tempo.
Quando minha casa aqui em São Paulo ficou pronta, Adriano ficou responsável por cuidar da fonte e da manutenção do nosso jardim que nos ofereceu, há pouco tempo, lindas e suculentas mexericas de dois pés que já estavam plantados antes de mudarmos para lá. Pois bem, agora, essas mesmas árvores que ficaram cheias de frutos estão perdendo as folhas...E, assim, nosso lindo jardim diariamente tem que ser varrido e as folhas recolhidas, inclusive da fonte que fica coberta de um manto verde.
Adriano, para agilizar seu trabalho, chocoalhou bem as árvores pensando assim:

“Quem sabe, as folhas caem hoje e amanhã não terei que limpar?”

Pois é, amigos, nada disso aconteceu. Nem uma folhinha caiu com aquele balanço artificial. Adriano, desconsolado em sua aventura como jardineiro, constatou, rindo de sua pretensão em agilizar as coisas, que tudo tem seu tempo. E no dia seguinte, para tristeza dele, o jardim novamente estava coberto de folhas e ele teve que se contentar com seu aprendizado e varrendo o chão sentiu na pele o ensinamento de que há uma sabedoria em tudo.

Lembre-se que nem sequer uma folha cai da árvore se não for da vontade divina, o que será então de nossa vida? Será que não existe uma força maior cuidando de nós, controlando os caminhos insondáveis do nosso destino?...

Maria Silvia canaliza os Mestres Ascensionados e já escreveu vários livros sobre o assunto. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
Texto revisado por: Cris

por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Mais uma lição de OSHO!

Tarô da Transformação

43. Projeção de Vontades

Transformation Tarot Card
Projeção de Vontades

A parábola da árvore dos desejos

Aquele que pensa é criativo com seus pensamentos - essa é uma das verdades mais fundamentais a ser compreendida. Tudo aquilo que você vivencia é sua criação. Primeiro você cria, então você a vivencia, depois você fica preso na experiência - porque não sabe da fonte de tudo que existe em você.

Uma vez um homem estava viajando e, entrou acidentalmente no paraíso. No conceito indiano de paraíso, há árvores que realizam desejos, as Kalpatarus. Basta sentar-se debaixo delas, desejar alguma coisa, e imediatamente seu desejo é realizado – não há qualquer intervalo entre o desejo e a realização. Você pensa e imediatamente ele se torna em algo concreto: o pensamento se realiza automaticamente. Essas Kalpatarus nada mais são que uma simbologia para a mente. A mente é criativa, criativa com seus pensamentos.

O homem estava cansado, assim ele adormeceu debaixo de uma árvore dos desejos. Quando ele acordou, estava se sentido muito faminto, então disse, “Gostaria de conseguir comida em algum lugar”. E imediatamente a comida apareceu do nada – flutuando à sua frente, uma comida deliciosa. Ele começou a comer e, quando estava se sentindo satisfeito, outro pensamento surgiu nele: “Se pudesse conseguir algo para beber...” E nada é proibido no paraíso, então imediatamente, um precioso vinho apareceu.

Bebendo vinho, relaxando na brisa fresca do paraíso na sombra da árvore, ele começou a imaginar: “O que está acontecendo? Fui parar dentro de um sonho ou há fantasmas aqui me pregando peças?” Então apareceram fantasmas! eram ferozes, terríveis, nauseantes. Ele começou a tremer, e pensou: “Agora estou certo de que vou morrer. Esses fantasmas vão me matar”. E ele foi morto.

Essa parábola é muito antiga, de imenso significado. Sua mente é uma árvore dos desejos; o que você imaginar será realizado mais cedo ou mais tarde. Às vezes a demora é tão longa que você já esqueceu completamente que havia desejado algo tempos atrás. Algumas vezes a demora é de alguns anos, ou de algumas vidas, então você não consegue perceber a fonte. No entanto, se você olhar bem fundo, irá descobrir que seus desejos estão criando você e sua vida. Eles criam seu inferno, criam ser paraíso. Criam sua miséria, criam sua felicidade. Criam o negativo e o positivo. Todos vocês são mágicos, girando e tecendo num mundo mágico em volta de si mesmos, e depois ficando presos nisso – a aranha presa na própria teia.

Uma vez que isso tenha sido compreendido, as coisas começam a mudar. Então você pode brincar: você pode transformar seu inferno num paraíso, é apenas uma questão de desenhá-lo a partir de uma visão diferente. Ou se você estiver realmente apaixonado pela infelicidade, pode criar mais e mais, até que seu coração fique cheio dela. Mas assim, você nunca irá se queixar, porque sabe que é sua própria criação, é sua pintura, você não pode fazer com que ninguém se sinta responsável por isso. Então toda a responsabilidade é sua.

Surge então uma nova possibilidade: você pode deixar de criar o mundo, pode parar com isso. Não é necessário criar o paraíso e o inferno, não há necessidade alguma de criar. Aquele que cria pode ir relaxar, repousar. Esse repouso da mente é a meditação.

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sábado, 28 de junho de 2008


A Força de GANESHA!

Aceitei mais um desafio! Pintar uma mandala de 140cm com a figura de Ganesha (Deus hindu removedor dos obstáculos, filho de Shiva e Párvati)

Como sempre senti um medo mas topei!
Resolvi então fazer umas miniaturas do deus em papel aquarela sobre discos vinil. Deu certo!
Este da foto foi o primeiro e não está há venda! Está na minha porta de casa! Removendo os obstáculos!

Durante o São João, não resisti e fui pintando e nem no quarto do hotel, em Euclides da Cunha, fiquei quieta! Por isso que eu digo que é a energia de Ganesha!

Estas mandalas estão expostas no Espaço GANESHA aqui em Salvador no valor de R$ 50,00.
Até o final da próxima semana, teremos mais fotos novas aqui.
Fotos: Gobi e Alice.

POSSIBILIDADES


AMOR CÓSMICO

TRABALHANDO NAS MANDALAS

No hotel em Euclides da Cunha, durante o São João.



"FELIZ AQUELE QUE TEM UM LÁPIZ
PRA EXPRESSAR SEU SENTIMENTO!"
Guidha

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Tarô da Transformação

31. Desprendimento

Transformation Tarot Card
Desprendimento

Hakuin e o recém-nascido

Continue a sentir algo dentro de você que seja o mesmo não importa o que aconteça na periferia. Quando alguém o insultar, concentre-se até o ponto onde você fica apenas escutando-o - nada fazendo, sem reagir, apenas escutando. Ele está lhe insultando. E depois alguém está lhe elogiando - apenas escute. Insulto ou Elogio, honra ou desonra, apenas escute. Sua periferia ficará perturbada. Olhe também para isso, mas não tente mudar. Apenas olhe mantendo o seu centro, olhando dalí. Você terá um desprendimento que não é forçado, o qual é espontâneo, natural. E uma vez que você tenha sentido esse distanciamento natural, nada mais poderá lhe perturbar.

Numa aldeia onde o grande mestre Zen Hakuin vivia, uma moça ficou grávida. O pai dela maltratou-a para saber o nome do amante dela e, finalmente, para escapar da punição, ela disse a ele que era Hakuin. O pai não disse mais nada, mas quando chegou a hora e a criança nasceu, ele imediatamente levou o bebê até Hakuin e o pôs a seus pés. “Parece que essa criança é seu filho,” ele disse, e depois descarregou insultos e seu desprezo na desonra que aquilo representava.

Hakuin apenas disse, Oh, é mesmo?” E pegou o bebê nos seus braços. Onde quer que ele fosse, ele levava o bebê, envolto nas mangas de seu quimono esfarrapado. Durante os dias chuvosos e noites tempestuosas ele saia para pedir leite nas casas vizinhas. Muitos de seus discípulos, considerando-o fracassado, se voltaram contra ele e o deixaram. E Hakuin não disse uma palavra.

Enquanto isso, a mãe achou que ela não podia suportar a agonia da separação de seu filho. Ela confessou o nome do verdadeiro pai, e o próprio pai dela foi até Hakuin e prostou-se diante dele, suplicando por perdão. Hakuin apenas disse, “Oh, é assim?”, e devolveu-lhe a criança.

Para o homem comum o que os outros dizem é muito importante, pois ele nada possui dele mesmo. Não importa o que pensam ser, não passam de opiniões das outras pessoas. Alguém disse: Você é bonito. Alguém disse: você é inteligente. E a pessoa vai acumulando todas essas opiniões. Daí ele ficar sempre assustado e não deve comportar-se de certa maneira para não perder sua reputação, respeitabilidade. Ele está sempre com medo da opinião pública, o que as pessoas irão dizer, porque tudo que ele sabe sobre si mesmo é o que as pessoas lhe disseram. Se as pessoas mudarem de idéia, o deixam desnudo. Assim ele não sabe quem ele é, se feio, se belo, inteligente ou tolo. Ele não tem nenhuma idéia, nem mesmo vagamente, de seu próprio ser: depende da opinião dos outros.

Mas aquele que medita não precisa da opinião dos outros. Ele conhece a si mesmo, não importa o que os outros dizem. Mesmo que o mundo inteiro diga alguma coisa que vá contra sua própria experiência, ele irá simplesmente rir. No máximo, essa pode ser a única resposta. Ele, contudo, não irá tomar nenhuma atitude para mudar a opinião das pessoas. Quem elas são? Elas não se conhecem, mas ainda assim tentam rotulá-lo. Ele irá rejeitar os rótulos. Ele simplesmente dirá, “Sou aquilo que sou, e é desse jeito que vou ser.”


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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Tarô da Transformação

58. Fazendo

Transformation Tarot Card
Fazendo

Confie em Alá, mas amarre seu camelo primeiro

Acontece todos os dias: você poderia ter feito alguma coisa, mas não fez e está usando a desculpa de que, se Deus quisesse que algo fosse feito, ele o faria de qualquer forma. Ou então você faz algo e espera pelo resultado, fica esperando, mas o resultado nunca chega. Então você fica zangado, como se tivesse sido trapaceado, como se Deus o houvesse traído, como se ele estivesse contra você, sendo parcial, preconceituoso, injusto. E então surge uma grande reclamação em sua mente. nessa hora, falta confiança. Uma pessoa religiosa é alguém que fará o que for humanamente possível, mas não criará nenhuma tensão por causa disto. Por que somos muito, muito pequenos, átomos ínfimos neste universo, as coisas são muito complicadas. Nada depende apenas da minha ação: há milhares de energias se entrecruzando. A soma dessas energias irá determinar o resultado. Como eu poderia determinar o resultado? Mas, se eu nada fizer, pode ser que as coisas nunca mais sejam as mesmas. Tenho que agir, mas ao mesmo tempo, tenho que aprender a não ter expectativas. Então o fazer torna-se uma espécie de oração, sem nenhum desejo de que tenha determinado resultado. Assim não há frustração. A confiança irá ajudá-lo a permanecer livre de frustrações, e "amarrar meu camelo" irá ajudá-lo a manter-se vivo, imensamente vivo.

Esse ditado sufi deseja criar o terceiro tipo de homem, o verdadeiro homem: aquele que sabe como fazer e como não fazer; que pode ser um fazedor quando necessário, pode dizer "Sim!", e que pode ser passivo quando necessário e dizer "Não". Aquele que está absolutamente acordado durante o dia e absolutamente adormecido durante a noite. Aquele que conhece o equilíbrio da vida. "Confie em Alá, mas amarre seu camelo primeiro." Este ditado vem de uma breve história.

Um mestre estava viajando com um dos seus discípulos. O discípulo estava encarregado de cuidar do camelo. À noite chegaram, cansados, a um abrigo de caravanas, um caravançará. Era tarefa do discípulo amarrar o camelo, mas ele não o fez, deixou o camelo do lado de fora. Em vez disso, ele simplesmente rezou. Disse a Deus: "Cuide do camelo", e foi dormir. Pela manhã o camelo havia partido. Tinha sido roubado ou simplesmente seguiu seu caminho. O mestre perguntou: "O que houve com o camelo? Onde está o camelo?" E o discípulo respondeu: "Eu não sei. Vá perguntar a Deus, pois eu havia dito a Alá que tomasse conta do camelo, eu estava muito cansado, então não sei. E também não sou responsável, porque eu havia dito a ele, e de forma muito clara! Não havia como não compreender. Na verdade eu não disse isso apenas uma vez, mas sim três. E você nos ensinou a confiar em Alá, então eu confiei. Por isso não me lance esse olhar de raiva."
O mestre disse: "Confie em Alá mas amarre seu camelo primeiro, porque Alá não tem outras mãos a não ser as suas." Se ele quiser amarrar o camelo, ele terá que usar as mãos de alguém. Ele não tem outras. E é o seu camelo! A melhor maneira, e também a mais fácil, é usar suas mãos. Confie em Alá - não confie apenas nas suas mãos, pois do contrário você ficará tenso. Amarre o camelo e então confie em Alá. Você perguntará: "Então por que confiar em Alá enquanto estou amarrando o camelo?" Porque mesmo um camelo amarrado pode ser roubado. Faça o que puder fazer, mas isso não garante o resultado, não há garantias. Então faça o que puder e aceite aquilo que acontecer. Esse é o sentido de amarrar o camelo: faça o que for possível fazer, não fuja de suas responsabilidades e, se nada acontecer ou se algo der errado, confie em Alá. Então ele terá razão. Então talvez seja correto que continuemos a viajar sem o camelo.
É muito fácil confiar em Alá e ser preguiçoso. É muito fácil não confiar em Alá e ser um fazedor. O terceiro tipo de homem é o mais difícil: aquele que confia em Alá e ainda assim permanece um fazedor. Mas nesse momento você é apenas um instrumento: Deus é aquele que verdadeiramente faz, você é um instrumento em suas mãos.


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Podas

Quando eu era criança, encontrei, um dia, um jardineiro, com uma tesoura enorme na mão.

Fiquei revoltado quando vi que ele, com a sua tesoura, começou a cortar os galhos mais tenros de todas as plantas.

Reclamei, agarrei-o pelo braço.

Ele sorriu e pediu-me que, depois de um mês, eu voltasse a ver o resultado do que tinha feito.


E, de fato,

um mês depois todas as plantas estavam ainda mais belas e cheias de vida.


Foi assim que aprendi o segredo das podas.



Quando li, no Evangelho, que o Criador e Pai poda justamente os galhos que dão frutos,

entendi,

aceitei,

porque eu já sabia o efeito da poda.


Por que todos nós temos a tentação de imaginar que os sofrimentos que nos chegam são castigos de Deus?!

Por que não pensar que Deus permite sofrimentos físicos e morais,

como o agricultor que poda suas árvores,

para que dêem mais fruto ainda?!


Por mais que o sofrimento nos desnorteie;

por mais que certos sofrimentos pareçam absurdos e revoltantes,

agarremo-nos a estas duas certezas,

como quem se agarra a dois cabos de aço:


Deus existe e Deus é Pai.

Dom Hélder Câmara

Obrigada, Fátima Perreira, por sua doce contribuição!

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PARA ALGUÉM ESPECIAL

Psiu!!!

Olha bem discretamente

para os lados

e veja se tem alguém

olhando para você.

Se tiver, disfarça!

Finge que está balançando o pescoço

para tirar aquele cansaço básico

e encosta no monitor.

Quero contar algo

que é segredo por enquanto,

pouca gente sabe

o que eu vou contar para você.

promete espalhar

para todo mundo?

Isso mesmo,

o que eu vou contar

é segredo!

Mas eu quero

que deixe

de ser segredo

a partir de hoje,

afinal de contas,

todo mundo precisa saber

o quanto

você é especial.

Se todos soubessem o quanto

de carinho, atenção e amizade

você tem dentro do seu coração,

com todas as lutas

que essa vida oferece,

você ainda tem tempo

para ouvir um amigo ou amiga.

Com tanto desprezo que anda por aí,

você respeita as pessoas, as opiniões

e sempre tenta encontrar um equilíbrio

para não ferir as pessoas.

Não é fácil manter a calma

nestes tempos de malucos

espalhados no trânsito, nas ruas,

na condução e até em casa,

mas você vai segurando

as pontas aqui, correndo ali,

e ainda tem tempo para oferecer

seu ombro amigo para mais pessoas.

Não é justo

que alguém tão especial

como você

passe por dificuldades,

sofrimentos desnecessários

e se desfaça em choro e dor,

nada disso!

Agora mesmo

eu vou dobrar os joelhos

e vou pedir ao Papai do Céu,

ao nosso Criador,

que mande agora,

agora mesmo,

um batalhão de anjos

para fazer

um círculo de proteção

em volta de você,

e muitos anjinhos

farão festinha nos seus cabelos,

outros farão carinho,

os mais fortes guardarão

a porta de entrada

de seu coração.

Infelizmente

tem gente que tem inveja,

que deseja o mal,

e os anjinhos do Pai

vão proteger você sempre.

Olha!

Você é tão especial

que a partir de hoje

Deus vai mandar os anjinhos

montarem acampamento

na sua vida,

e você pode ter certeza

que a sua vida

vai melhorar demais!

e se você crer,

se você acreditar,

pode ir fazendo planos

para dias melhores!

o que é bom vai ficar ainda melhor,

e o que está sem solução,

vai ser resolvido.

Tudo isso, porque você é Demais,

é do Bem, é de Deus,

e Deus quer estar com você

todos os dias.

Lógico que isso não significa

ausência de problemas,

de dificuldades,

porque as dificuldades

modelam o nosso espírito,

nos fazem crescer!

Mas a cada dia

você vai perceber

que os problemas vem e vão

sem afetar

como antigamente.

Creia nisso,

use a sua Fé,

afinal de contas,

alguém tão especial

como você

merece e vai ser

muito feliz.

Tudo isso e muito mais,

Desejo para você,

por todo o sempre!

sábado, 21 de junho de 2008

Tarô da Transformação

23. Oração



Transformation Tarot Card
Oração

Amor e a lei de Moisés

Deixe que seus gestos sejam espontâneos, cheios de vida. Deixe sua própria consciência guiar seu estilo de vida, seu padrão de vida. Não permita que ninguém decida por você, isso seria um pecado.

Porque é um pecado? Porque você nunca estará presente. Irá permanecer superficial, será hipócrita. Não pergunte a ninguém como orar. Deixe que o momento decida, deixe o momento ser decisivo, e a verdade daquele momento deverá ser sua oração. Uma vez que você permite a verdade do momento tomar conta do seu ser, começará a crescer e irá conhecer a beleza profunda da oração. Você estará trilhando o caminho.

Está é uma história famosa sobre Moisés:
Ele passava por uma floresta e ele viu um homem orando. O homem estava dizendo tais absurdos que Moisés teve que parar. O que o homem estava dizendo era profano, um sacrilégio. Ele dizia, “Deus, às vezes você deve sentir-se muito sozinho. Eu posso ir e ficar sempre com você como uma sombra. Porque sofrer com a solidão quando estou aqui? Eu não sou imprestável – posso lhe dar um bom banho, e tirar todos os piolhos de seu cabelo e de seu corpo...”

Piolhos?! Moisés não podia acreditar nos seus ouvidos: de que este homem está falando? “E eu cozinharei comida para você – todo mundo gosta da comida que preparo. E irei arrumar sua cama e lavar suas roupas. Quando você estiver doente eu cuidarei de você. Eu serei uma mãe para você, uma esposa para você, um servo, um escravo – eu posso ser todo tipo de coisa. Apenas me dê um sinal para que eu possa vir...”

Piolhos? Moisés não podia acreditar no que estava ouvindo: O que esse homem estava dizendo? "E irei cozinhar para você, todos gostam do que cozinho. Farei sua cama e lavarei suas roupas. Quando você ficar doente, cuidarei de você, serei sua mãe, sua mulher, seu servo, seu escravo... Posso ser qualquer coisa, basta que você me dê um sinal para que eu possa ir..." Moisés interrompeu-o e perguntou-lhe o que ele estava fazendo, com quem estava falando: "Piolhos no cabelo de Deus? Ele precisa de banho? Pare de falar besteiras! Isto não é oração. Deus ficará ofendido com suas palavras.”

Olhando para Moisés, o homem jogou-se aos seus pés e disse: “Perdoe-me, Sou um analfabeto, ignorante. Não sei rezar, por favor, me ensine!”

Então Moisés o ensinou a maneira correta de orar, e ficou muito feliz pois havia colocado um homem na trilha certa. Feliz, com seu ego inflado, Moisés foi embora. E quando ele estava sozinho na floresta, uma voz trovejante veio do céu e disse, “Moisés, eu lhe trouxe ao mundo para levar as pessoas até mim, para conectar as pessoas comigo, e não para afastar de mim aqueles que me amam. E foi isso exatamente o que você fez. Aquele homem era um dos meus mais íntimos. Volte lá e peça desculpas. Diga-lhe para esquecer da reza que você ensinou. Você destruiu toda a beleza do dialogo dele. Ele é sincero, ele é amoroso. Seu amor é verdadeiro. O que quer que ele estivesse dizendo, ele estava dizendo de coração, não era um ritual. Agora, o que você deu a ele é só um ritual. Ele irá repetí-lo, mas isso estará apenas nos lábios dele; não estará vindo de seu ser.”

Os quatro Mistakes

A revista Isto É publicou uma excelente entrevista com Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.

Uma das perguntas desta entrevista, e a respectiva resposta, você verá a seguir. Medite sobre ela.

ISTO É – Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus, isso é verdade?

Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade:

A primeira, é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.

A segunda loucura é:

Você tem de estar feliz todos os dias.

A terceira é:

Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.

Por fim, a quarta loucura:

Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.

As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.

Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.

Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.

Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa

com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.

Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.

Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.

A maior parte pega o médico pela camisa e diz:

"Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".

Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.

Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

Roberto Shinyashiki

....”aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas”....

Todos, na hora da morte.... ”dizem se arrepender de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.”...

Pense.... medite....

Alguma coisa parece semelhante em tua vida?

quarta-feira, 18 de junho de 2008



"Todos os dias, Deus nos dá um momento

em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes.

O instante mágico é o momento

em que um 'sim' ou um 'não'

pode mudar toda a nossa existência."


Paulo Coelho

Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei

terça-feira, 17 de junho de 2008



Avec Elegance

Martha Medeiros


Existe uma coisa difícil de ser ensinada

e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara:

a elegância do comportamento.


É um dom que vai muito além do uso correto

dos talheres e que abrange bem mais

do que dizer um simples obrigado diante

de uma gentileza.


É um dom que vai muito além

do uso correto dos talheres

e que abrange bem mais do que dizer

um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha

da primeira hora da manhã até a hora de dormir

e que se manifesta nas situações mais prosaicas,

quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.


É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam

mais do que criticam.


Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca,

das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.


É possível detectá-la nas pessoas

que não usam um tom superior de voz

ao se dirigir a frentistas, por exemplo.


Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores

porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse

por assuntos que desconhece,

é quem presenteia fora das datas festivas,

é quem cumpre o que promete e,

ao receber uma ligação, não recomenda à secretária

que pergunte antes quem está falando

e só depois manda dizer se está ou não está.


Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém,

e este alguém jamais saber o que você teve

que se arrebentar para o fazer...

porém, é elegante reconhecer o esforço,

a amizade e as qualidades dos outros.


É elegante não mudar seu estilo

apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro

em bate-papos informais.


É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Não há livro que ensine alguém

a ter uma visão generosa do mundo,

a estar nele de uma forma não arrogante.


É elegante a gentileza.

Atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém é muito elegante...

Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante...


Sorrir, sempre é muito elegante e

faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda... é muito elegante...


Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural

pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.


A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver,

que independe de status social:


Se os amigos não merecem uma certa cordialidade,

os desafetos é que não irão desfrutá-la.